Viagens a dois, Até Marte!
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Lisboa a 2

 

O que fazer em Lisboa?

Os meus primos Justi & Roberto passaram recentemente férias em Lisboa; uma semana no Bairro Alto.

Esta não foi a primeira vez que foram a Lisboa, já nos dias da universidade lá viveram, mas em diferentes áreas da cidade (Benfica, Avenidas Novas, Graça) mas para eles, nada se compara com a intensidade de viver no centro de Lisboa frenética.

Aqui estão as suas sugestões divertidas do que fazer em Lisboa:

Dormir em Lisboa:

Num Alojamento Local no Bairro Alto, pelo preço, pela centralidade e pela possibilidade de deslocarmo-nos a pé para as zonas onde “tudo acontece” (Príncipe Real, Chiado, Baixa de Lisboa e Cais do Sodré). Existem alguns alojamentos com excelente classificação tal como o Rent4rest, que está bem localizado pois fica numa rua mais calma, porém muito próxima do centro da actividade nocturna. Reserve aqui.

Bairro Alto

Bairro Alto

Ao contrário do que muitos possam pensar, a zona é muito segura (um amigo emprestou-nos um smart cabriolet, que estacionávamos nas ruas adjacentes, e não sofreu nenhum tipo de vandalismo) e, para além do bairrismo inerente à própria rua, tivemos o privilégio de, todos os dias à noite, abrir as janelas do apartamento e ouvir fado de um restaurante nas proximidades. Experiência mais lisboeta que esta?

Comer em Lisboa:

Se há algo que não nos entedia em Lisboa, são as opções para comer fora e a qualquer hora, uma vez que as cozinhas têm horários bastante alargados (muitas encerram só à 01h00).

Para uma experiência 100% BIO, destacamos três locais em Lisboa: “LadyBug” (sumos de fruta e vegetais); “In Bocca al Lupo” (pizzas artesanais, sazonais e em forno de lenha, a um preço bastante acessível – em média 11€) e o “Pachamama” (com muita variedade de pratos, inclusivamente menus de almoço por 9.50€).

Lady Bug

Lady Bug

Se um prego for suficiente para almoçar, sugerimos uma passagem pelo “Prego da Peixaria”, no Príncipe Real, que além das alternativas de carne, oferece prego de atum dos Açores em bolo do caco de alfarroba e um delicioso hambúrguer de salmão em bolo do caco com tinta de choco (sim, o nosso “bolo do caco” está na moda!). A média de preços é alta para um prego (8€ – 13€), mas a qualidade dos ingredientes acaba por justificar.

In Bocca al Lupo

In Bocca al Lupo

Para um jantar mais tardio, com entretenimento (música ao vivo ou DJ), aconselhamos uma passagem pelo “Povo” no Cais do Sodré. Uma vez mais, um restaurante com preços acessíveis (8€ -12€), à base de doses inspiradas em pratos típicos revisitados, que podem e devem ser partilhadas (aconselhamos as lascas de bacalhau confitado com puré de grão e ovos de codorniz).

Se a vontade for de comer uma massa fresca, temos uma sugestão quase “caseira”: o “Casanostra” em pleno Bairro Alto: comida deliciosa, simpatia no atendimento e preços acessíveis (em média 11€ prato).

Se deseja experimentar uma novidade, que está actualmente na “boca do mundo”, aconselhamos o pastel de bacalhau recheado com queijo da serra, na recente “Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau”, em plena Rua Augusta (tem um preço relativamente alto para um pastel – quase 4€ – justificado pelo tamanho do mesmo).

Casa Portuguesa do pastel de Bacalhau

Casa Portuguesa do pastel de Bacalhau

Em relação aos três mercados que estão muito na moda (o da Ribeira, o de Campo de Ourique e o de Algés), e apesar de valer a pena uma passagem por qualquer um deles, em caso de escolha, é de não desperdiçar uma ida ao de “Campo de Ourique”, sem dúvida o que mais se aproxima do conceito de Mercado como os que podemos encontrar em Madrid.

Por último, não podemos deixar de referir um restaurante que nos foi recomendado por diversos amigos por ser “uma experiência fora do comum” e que será passagem obrigatória na nossa próxima ida a Lisboa, porque, infelizmente, após 3 tentativas não conseguimos lugar: “A Cevicheria” do Chef Kiko, no Príncipe Real. Do menu faz parte um irreverente “Quinoto do Mar”, com quinoa, camarão, pampo, berbigão, mexilhão, algas e espuma de ostra (por 13,60€), que estávamos ansiosos para saborear. A cozinha fecha à meia-noite mas não faça como nós, não chegue tarde (21h30), porque a procura é grande, não aceitam reservas (é por ordem de chegada) e o espaço senta apenas cerca de 26/28 pessoas. Enquanto espera, experimente um “Pisco” (cocktail que leva clara de ovos)! Para além da simpatia dos funcionários, é a única coisa que podemos atestar que vale mesmo a pena lá voltar.

Tomar um copo ou outro em Lisboa:

Para além da oferta diversificada do Bairro Alto e da rua rosa no Cais do Sodré, existe uma nova centralidade que ainda está numa fase embrionária, mas que julgamos que tem potencial para futuramente ser uma das zonas preferenciais para sair à noite em Lisboa: o Intendente! Fomos surpreendidos por um Intendente de “cara lavada” e erguida, muito diferente da zona de decadência e prostituição que foi outrora. Por isso sugerimos uma passagem pela “Casa Independente do Intendente”: um bar instalado numa casa, com as divisões da mesma todas mantidas e abertas ao público, o que nos permite ter acesso a diferentes zonas.

Casa Independente do Intendente

Casa Independente do Intendente

Ouvir música ao vivo em Lisboa:

No Bairro Alto, de segunda a Domingo, conseguimos encontrar bares com música ao vivo, quer seja fado, música comercial ou ritmos brasileiros (no já histórico “Portas Largas”, fomos surpreendidos por uma banda de artistas brasileiros, que tinham a particularidade de alternarem regularmente o vocalista, bem como todos os outros músicos, dando assim um conceito diversificado à musicalidade da banda). No Cais do Sodré, o “velhinho” Tokyo reconquistou-nos pela oferta diversificada de música ao vivo com bandas de Funky, Soul e Rock.

“Festivalar” em Lisboa:

Em Julho, há um festival imperdível, gratuito e único no País: o “Festival ao Largo”, organizado pelo Teatro Nacional São Carlos! Durante um mês, a sala de concertos do único teatro de ópera do país, passa a ser na rua (no Largo), com mais de uma dezena de espetáculos! Relativamente a outros Cartazes, este ano não estivemos em nenhum Festival, porque tirando um ou outro nome, não foram suficientemente apelativos.

Festival ao Largo

Festival ao Largo

No entanto, pelo espaço onde decorre (em forma de anfiteatro, o que permite que de qualquer zona se consiga ver o palco), pela grandiosidade da organização, pelo cartaz que normalmente privilegia a música rock, a nossa escolha recai no “Rock In Rio Lisboa”. Esperamos que a edição de 2016 traga de volta o dia dedicado ao Rock, que na edição de 2014 ficou fora do cartaz.

Passear em Lisboa:

Os miradouros e as ruelas nos bairros antigos de Lisboa são sempre uma excelente opção para recolher bons registos fotográficos.

Fazer compras em Lisboa:

Se quer marcar a diferença, no Bairro Alto e no Príncipe Real, existem pequenas lojas com artigos únicos, completamente diferentes dos existentes nas lojas mais comerciais. Se o objectivo é encontrar a maior diversidade de lojas, o Chiado e a Rua Augusta são, sem dúvida, excelentes alternativas aos centros comerciais.

Namorar em Lisboa:

Pelas ruas de Alfama e da Graça, porque para além de transmitirem o espírito romântico e bairrista de Lisboa de outros tempos, são-nos familiares, por já lá termos vivido nos tempos de faculdade.

O que gostamos mais e menos de Lisboa:

O que gostamos mais são, por um lado as recordações, e por outro, a capacidade que a cidade tem de se renovar a todo o instante. Existem sempre novidades ao virar de cada esquina. O que gostamos menos é sem dúvida o tempo perdido no trânsito!

Se for a Lisboa em breve, certifique-se de que leva esta lista consigo (é o que eu vou fazer).

Muito Obrigada Justi&Roberto 🙂

Para mais informações cliquem no mapa.

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