Escapadinha no Estreito da Calheta: o que ver e fazer num roteiro de 3 dias.
O Estreito da Calheta, fica cerca de 40 km do Funchal. Uma curta viagem de 45 minutos carro permite-nos chegar a este cantinho da ilha. Tenho que confessar que andava a sonhar com esta escapadinha há já algum tempo…Um flirt antigo pelo Hotel Átrio, foi a motivação perfeita para seguir em frente. Fiquei rendida.
Dia 1 | Estreito da Calheta | (sexta-feira)
Hotel Átrio - reserve online
À tranquilidade da sua localização, soma-se o bom gosto na decoração, com especial atenção aos detalhes e à empatia no atendimento. O pátio central é a área de reunião em destaque. Está bem iluminado pelo sol, pontuado com pequenas árvores de frutos e rodeado por paredes de cores quentes, envolventes, que parecem dizer “bem-vindos”. Permite o acesso ao restaurante, e a um corredor que nos leva ao jardim e à piscina. Há flores por todo o lado, e caminhos ladeados por natureza – aqui o silêncio é rei.
Ficamos no bungalow nº 11, que tem uma cama muito gira, cliquem aqui para ver o vídeo.
Acabamos por passar a tarde a relaxar nas espreguiçadeiras junto à piscina…e até travamos amizade com um gato de nome “Serrano”.
Ao jantar, fomos a um restaurante que descobrimos por acaso, à beira da estrada, e que foi um sucesso! Chama-se Fontes do Horácio.
Dia 2 | Estreito da Calheta | Jardim do Mar | Paúl do Mar (sábado)
Após o pequeno-almoço, junto à piscina, pedimos orientações para percorrer as levadas ali perto. Subindo o caminho de asfalto junto ao hotel, chegamos a uma casa branca da Guarda Florestal. Se formos para o lado esquerdo, chegamos aos Prazeres e à Ponta do Pargo, se formos para o lado direito, vamos dar à Estrela da Calheta e aí temos duas opções:
1) Descer no sinal indicador (Lombo/Estrela) em direção à estrada da Estrela da Calheta ou
2) seguir em frente em direção ao Rabaçal.
Optamos pela opção 1) (cerca de 2h-3h de caminhada até à Estrela) e depois apanhamos um táxi de volta ao hotel, onde almoçamos e passamos a tarde na doce preguiça do “fazer nenhum”.
Também aprendemos uma curiosidade, somos apelidados de “Lanchas”, 🙂 sim é esse o nome dado aos Funchalenses nesta parte da ilha. Aparentemente, tinha a ver com a ligação por lancha entre o Funchal e a Calheta, nos velhos tempos.
À noite, fomos ao Jardim do Mar, para percorrer os seus becos e ruelas tão pitorescos. Ali encontram-se dois restaurantes que gosto muito, o Joe’s Bar e o Portinho, mas para variar fomos ao Paúl do Mar, onde petiscamos num dos bares junto ao porto.
Outro sitio, onde se come muito bem peixe, no Paul do Mar, é o Maktub, conhecido pelos famosos mojitos, e as vistas ao por do sol.
No regresso ao Hotel, descobrimos um Wine Bar bem catita, chamado D’ALMA. Chocolate & um cálice de Vinho Madeira…deram-me sonhos felizes.
Dia 3 | Estreito da Calheta | Prazeres (domingo)
Neste dia, percorremos a opção 1 da Levada, rumo aos Prazeres, cerca de 1h/1h30m consoante a passada e paragens para fotografias. Nos Prazeres, fomos ao XS Café, um sitio com muita pinta, famoso pela tarde de maçã e pelo brownie que posso confirmar – delicioso.
Depois visitamos a Galeria de Arte dos Prazeres que tinha algumas obras interessantes, de artistas madeirenses. Terminamos a visita com um copo de cidra no café da Galeria, acompanhado por uma fatia de bolo de laranja caseiro.
No regresso ao hotel, viemos pela estrada principal, por entre eucaliptos e sombras que dançavam com o vento.
Depois de tanto doce, o almoço foi uma salada leve junto à piscina, seguida de banhos de sol.
No final da tarde, fomos ao PUKIKI o único TIKI BAR da Madeira, que recomendo vivamente. O ambiente, a história da ligação Madeira-Hawai, a autenticidade e os cocktails são uma delícia. Se nunca lá foram, experimentem um dia destes.
Foi o final feliz para um fim-de-semana que soube a férias, e nos fez sentir lá fora, cá dentro. Estávamos a precisar disto…
Obrigada ♥
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