Pois é, meus amigos, a grande viagem do Ano, está prestes a começar.
Índia.
Quando o menciono aos meus amigos, as reações divergem drasticamente.
-“Uau adorava, é a viagem da minha vida, que sempre quis fazer.”
– “Mas vais em trabalho?!” E se eu respondo que não, fazem uma cara de desilusão e dizem-me (com os olhos):
-”Não compreendo.”
E tem sido assim, neste vai e vem de emoções que eu própria me revejo, no antecipação desta viagem. Um misto de excitação e algum receio, do que irei encontrar. Nunca estive num País Asiático, logo será um primeiro encontro com uma cultura completamente diferente.
Isso entusiasma-me e assusta-me, simultaneamente.
Quando se começa a pensar no que levar para a Índia, no que fazer antes da viagem (para evitar doenças), e no que acontece quando se come comida picante (mais de 5 dias de seguida), os conselhos são imensos…
Estes foram os que eu dei importância:
- “Vai à consulta do viajante!”
Feito. Foi muito útil, fizeram-me análises e através das mesmas recomendaram-me a vacina da Hepatite, do Tétano e da febre Tifóide. Receitaram-me igualmente comprimidos para prevenção da Malária, para começar a tomar antes da viagem e deram-me uma lista de conselhos que incluí entre outros, dormir com rede mosquiteira, não beber água que não esteja engarrafada (inclusive ao tomar banho) e usar repelentes.
- “Leva roupa leve e tapadinha.”
Feito. Nada como uma bela compra para esse efeito, mas optei por deixar para comprar lá, algumas coisas. Em relação ao “tapadinha” o mais difícil é conjugar isso com o calor. Nada que um lenço não resolva, espero eu.
- “Convém tomar probióticos durante a estadia.” Porque não, levo comigo.
- “Não andes sozinha!”
- “Aproveita para comprar acessórios, a joalharia Indiana é lindíssima.” Gosto.
- “Vai visitar a Casa da Madre Teresa de Calcutá, mas prepara-te, não é fácil.”
- “Não mergulhes no rio sagrado, está cheio de doenças”. Não tinha intenções de o fazer…
- “Regateia sempre os preços.”
- “Desvia-te educadamente das perguntas incómodas e dos olhares, vão olhar muito.”
Estes foram os conselhos, alguns dos muitos, que eu não dei importância (e que logo confirmo se faziam sentido):
- “Não olhes nos olhos dos homens, quando falares com eles”. Acho que não vou conseguir fazer isto, devo usar óculos de sol?
- “Usa meias grossas, para evitar as picadelas dos mosquitos” Com 30 graus, não me parece.
- “Se estiveres com o período menstrual não podes entrar nos templos?!” Nem comento.
- “Não comas comida na rua…” Será que vou resistir?
- “Viste o filme ” Comer, Orar e Amar? Não tem nada a ver…” 🙂
Mas, depois há o outro lado da Índia, aquele que eu estou desejosa de descobrir…o barulho das ruas e o silêncio dos templos, os cheiros das especiarias, a religião, os sarees, os sorrisos e as cores desta nação de milhões.
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Há dias encontrei esta frase, que espero que venha a reflectir um pouco da experiência:
Até breve!